quinta-feira, 7 de agosto de 2008

O sujo falando do mal lavado...

Ciclistas dos EUA chegam a Pequim com máscaras respiratórias
Porta-voz norte-americana da modalidade tentou minimizar o incidente, que chineses vêem como provocativo

Ciclista dos EUA chega a Pequim usando máscaras anti-poluição

PEQUIM - Alguns integrantes da equipe norte-americana de ciclismo chegaram para os Jogos Olímpicos nesta terça-feira, 5, usando máscaras respiratórias pretas, aparentemente preocupados com informações sobre o alto índice de poluição em Pequim.

Cerca de seis membros da equipe, homens e mulheres, foram fotografados usando máscaras cobrindo o nariz e a boca no aeroporto de Pequim. Um foi identificado como Mike Friedman, ciclista de pista que compete em provas indoor. "Suspeito que foi escolha deles, você teria que falar com eles para saber o que os levou a fazer isso", disse Darryl Seibel, chefe de comunicação do Comitê Olímpico dos EUA. "Direi o seguinte: não sou cientista mas na minha visão é desnecessário", acrescentou. Uma autoridade de ciclismo tentou minimizar o incidente, que alguns chineses vêem como provocativo. "Não acredito que estejam tentando passar qualquer mensagem", declarou Andrea Smith, porta-voz do ciclismo dos EUA. O Comitê Olímpico Internacional (COI) disse que os atletas têm o direito de expressar suas opiniões, mas não devem fazer isso na Vila Olímpica ou nos locais de competição. A poluição de Pequim tem sido causa de preocupação para os atletas que disputarão a Olimpíada, que começa na sexta-feira. O COI afirma que não há razão para alarme, mas se mostrou disposto "a cancelar ou adiar" qualquer prova dos Jogos caso fique constatado que a poluição da capital chinesa possa provocar algum risco à saúde dos atletas.

"Tomaremos todas as decisões junto às federações internacionais se os dados nos indicarem que devemos adiar ou cancelar algum evento", afirmou o sueco Arne Ljunqvist, presidente da Comissão Médica do COI, em coletiva de imprensa.

Ljunqvist afirmou que o órgão trabalha com previsões para as 72 horas seguintes.
"Não temos um limite para dizer 'isto é demais'. É feita uma avaliação após medir os poluentes e outros aspectos, como a direção do vento, a temperatura e a umidade", disse o sueco, que lamentou as dificuldades nas pesquisas.

"Em 2007, solicitamos os dados de medida de ozônio em 27 lugares, mas não puderam nos fornecê-los. Só há dois lugares em que se pode fazer isso, uma na Vila Olímpica e outro em uma zona rural", completou.

Ljunqvist se mostrou contrário ao uso de máscaras pelos atletas, como medida de proteção contra a poluição do ar. "Eu não usaria máscara de forma alguma. Tenho dúvidas sobre a eficácia desta medida e só recomendaria em casos de asma. Os organizadores adotaram medidas inéditas e muito rigorosas visando a melhora da qualidade do ar em Pequim", afirmou o especialista, que mostrou um estudo onde se provava que o ar de Nova York é mais poluído que o da capital chinesa.
Completaria:Quem não tem culpa que atire a priemira pedra...no caso dos EUA nem pedra tem o direito de atirar....

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